O Conselho
Administrativo de Defesa Econômico (Cade) planeja aprovar a compra do banco
HSBC pelo Bradesco por R$ 17,6 bilhões (US$ 5,2 bilhões) sem forçar a
instituição brasileira a vender ativos.
A aprovação do acordo
deve sair em maio, disseram que, o órgão regulador exigirá que o
Bradesco aprimore o serviço oferecido aos clientes e mantenha os direitos do
consumidor e as políticas tarifárias do HSBC, sediado em Londres.
O Cade se mostrou
preocupado quanto à concentração do setor bancário brasileiro e da possível
redução da competição gerada com a compra. O Bradesco
firmou o acordo de aquisição com banco britânico em agosto na intenção de
aprimorar seus ativos e rede de agências, além de ganhar espaço na disputa pelo
mercado contra o Itaú Unibanco, maior banco da América Latina em valor de
mercado.
Em fevereiro, o Cade
ordenou que o HSBC informasse todas as ofertas recebidas pela unidade
brasileira nos últimos dois anos, pedido que foi considerado incomum por um
assessor de imprensa do órgão. Em janeiro, o Banco Central aprovou a transação.
No mesmo mês, o
Bradesco e o Banco do Brasil abandonaram um plano de comprar uma participação
na unidade brasileira da processadora de pagamentos Elavon, que atua no setor
de cartões, após o Cade indicar que imporia restrições.
Comentários