Ao apresentar apenas o esboço do plano
de funções, o Banco do Brasil nega aos funcionários tempo para analisar a
proposta. Essa postura vai gerar um grande tumulto, já que o banco não concedeu
o prazo necessário para que os bancários analisem as mudanças.
Os
principais pontos do plano apresentado pela diretoria do BB são os seguintes:
1 – Os funcionários que passarem de 8 para 6 horas NÃO terão prejuízo.
2 – As comissões de 8
horas mantidas terão nova nomenclatura.
3 - A adesão às 6
horas será voluntária.
4 – A adesão às novas
nomenclaturas de 8 horas não será voluntária.
5 – Os funcionários
que continuarem com jornada de 8 horas (com nova nomenclatura) terão seis dias
para darem o 'de acordo'. Caso contrário, serão descomissionados.
6 – O passivo
trabalhista será tratado extrajudicialmente nos sindicatos onde houver Comissão
de Conciliação Voluntária (CCV).
7 – O quadro de
funcionários não será ampliado porque, segundo a Direção do BB haverá mais
"eficiência operacional".
8 – Haverá um
acompanhamento para ver a necessidade de ajustes no retorno das 6 horas.
Pedimos que os companheiros do BB não se apressem em assinar
a adesão ao plano, já que no prazo limite estipulado pelo banco (segunda feira),
estará acontecendo uma reunião entre a diretoria e os bancários.
O Coordenador da Comissão de Empresa esclarece que: "Em relação às funções de 6 horas e
o público-alvo, os trabalhadores terão o tempo que acharem necessário para
migrar ou não, de acordo com a avaliação de cada um. A migração para novas
funções ficará em aberto".
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