A promessa da Fenaban de apresentar um
“presente” para a categoria no Dia dos Bancários, na última terça-feira dia 28,
não aconteceu. Foram dois dias de negociações, para o item remuneração, os patrões
ofereceram um reajuste salarial de 6%
(aumento real de cerca de 0,7%) para todas as verbas salariais, onde o
auxílio refeição ficaria em R$ 20,97; cesta alimentação em R$ 359,42 e mesmo
valor para 13ª cesta; auxílio creche de R$ 301,94.
Para a PLR, os banqueiros propõem 90% do
salário acrescido de um valor fixo de R$ 1.484,00, podendo chegar a 2,2
salários de cada empregado e parcela fixa de 2% do lucro líquido, a ser pago em
março.
Houve alguns avanços em itens como segurança
e igualdade de oportunidades, mas os bancos podem melhorar em muito a proposta
global, com reajuste digno e PLR condizente com os lucros da empresa.
O discurso que os banqueiros estão fazendo
este ano, é que pretendem resolver tudo na mesa de negociação, o que também é
um anseio dos bancários, mas, para isso a proposta tem que aparecer
efetivamente. Apresentar um índice de reajuste rebaixado e não ter nenhuma
proposta para outras questões fundamentais é pouco.
Nesta quinta-feira. 30 de agosto acontecerá
uma reunião técnica que irá encaminhar e assessorar as negociações. Já para
cláusulas econômicas haverá uma rodada de negociação na terça-feira 04 de
setembro, onde poderá ser decisiva para
mobilização bancários, caso o desrespeito continue na mesa de negociação.
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