quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
EDITAL DE CONVOCAÇÃO 001/2017 - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Descomissionamentos em massa no BB causam indignação entre os funcionários
Último
dia de posses no TAO Especial resulta em perda de cargos e de até 70% nos
salários
Na quarta-feira (1) os funcionários do BB viram se concretizarem
as seríssimas consequências do processo de reestruturação feito pelo banco no
final do ano passado. Foi o último dia de posses no TAO Especial-, sistema que
foi criado para inscrições e seleção aos cargos que ficarem vagos em função de
aposentadoria incentivada e para realocação dos funcionários que tiveram seus
cargos extintos ou reduzidos, devido ao fechamento de centros de serviço e
agências. O resultado foi desastroso, com centenas de casos de
descomissionamentos, de reenquadramento como escriturários, em alguns casos,
redução de até 70% do salário, além de forte comoção entre o
funcionalismo.
Como já havia sido denunciado, o plano de aposentadoria e as
realocações não acomodariam todos os comissionados atingidos, uma vez que
haviam funções extintas e haveriam desligamentos em locais que foram pouco
atingidos pelo plano de reestruturação, que afetou mais de 9 mil
funcionários.
Muitos bancários se manifestaram nas redes sociais, indignados com
os cortes abruptos nos salários e também pelo sofrimento imposto a eles
próprios a aos colegas: São pais e mães de família que não terão como arcar com
seus aluguéis, estudantes que não terão como pagar a faculdade. Um impacto
terrível, o maior ataque em décadas ao funcionalismo do BB.
Será feita uma denúncia na segunda reunião com Ministério Público
do Trabalho, marcada para a próxima terça-feira (7) em Brasília: O banco ficou
de apresentar nesta reunião a conclusão sobre os números e os impactos da
reestruturação, vamos denunciar o descomissionamento em massa e propor uma Ação
Civil Pública para garantir os direitos de todos os que foram prejudicados.
Os departamentos jurídicos de sindicatos e federações estarão
recebendo orientações sobre possíveis medidas para defender os trabalhadores
afetados pelas realocações e pelos descomissionamentos. Os bancários do BB vão
continuar mobilizados, não vão descansar um só segundo na defesa destes
trabalhadores, que ajudaram a construir a grandeza do banco e recebem como paga
um tratamento arbitrário e desrespeitoso.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Bradesco paga a PLR no dia 10 de fevereiro
O Bradesco acaba de informar que pagará a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 10 de fevereiro, sexta-feira da próxima semana. Conforme a convenção coletiva dos bancários, o banco deverá creditar o restante da regra básica e a parcela adicional. A parcela adicional será de R$4.346,69.
Lucro do Bradesco cai para R$ 15,08 bilhões em 2016
No quarto trimestre, frente ao terceiro,
no entanto, os ganhos subiram 11%, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira
(2).

Em 2016,
o lucro da instituição financeira diminuiu na comparação com o ano anterior, ao
passar de R$ R$ 17,19 bilhões para R$ 15,08 bilhões: uma diferença de 12,3%.
As comparações
anuais podem não permitir uma avaliação precisa do desempenho do grupo, dada a incorporação
do HSBC pelo Bradesco no começo do segundo semestre de 2016.
O Índice
de Inadimplência superior a 90 dias encerrou dezembro de 2016 em 5,5%, acima dos
4,1% em dezembro de 2015.
A carteira
de crédito expandida do banco atingiu R$ 514,99 bilhões no final de dezembro, um aumento de 8,6% em
relação ao saldo de dezembro de 2015. As operações com pessoas físicas
totalizaram R$ 172,045 bilhões - um crescimento de 16,4% em relação a dezembro de
2015, enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 342,945 bilhões (alta
de 5,1% em relação a dezembro de 2015).
A provisão
para perdas esperadas com calotes deu um salto de 31,8% na medição com o último
quarto de 2015, a R$ 5,525 bilhões, valor que no entanto representou recuo de 3,8%
em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Segundo
o Bradesco, a melhora sequencial refletiu valores maiores de recuperação de crédito.
A margem
financeira caiu 7,5% do terceiro para o quarto trimestre, a R$ 15,7 bilhões. Segundo
banco, a queda foi impactada pelo efeito das perdas por ajuste do valor contábil
de ativos financeiros, de R$ 1,264 bilhão.
Em contrapartida,
o banco pagou R$ 1,16 bilhão em impostos de outubro a dezembro, queda de 47% ano
a ano.
O Bradesco
também teve um aumento anual de 14,4% das receitas com serviços e tarifas, a R$
7,55 bilhões, número praticamente estável sobre o trimestre anterior.
O lucro
do braço de seguros no período somou R$ 1,5 bilhão, estável na base sequencial e
aumento de 7,1% sobre um ano antes. As provisões técnicas deram um salto de 25,6%
na comparação anual, a R$ 223,3 milhões.
As despesas
administrativas do Bradesco com pessoal de outubro a dezembro cresceram 2,1% na
medição sequencial e 24,6% na anual, para R$ 10,48 bilhões, também refletindo aquisição
das operações do HSBC.
Previsões
Após
ter tido despesas de provisões para calotes de R$ 21,7 bilhões no ano passado, o
Bradesco previu que em 2017 o montante para este fim será de R$ 21 bilhões a R$ 24 bilhões.
O banco
também previu que o ano será fraco para crédito, período para o qual previu expansão
de 1 a 5%. Além disso, diante do ciclo de queda da Selic, a estimativa para margem
financeira com juros pró-forma foi fixada no intervalo de queda de 4% a 0%.
Por
outro lado, a instituição previu para suas despesas operacionais em 2017 um intervalo
que vai de queda de 1% até alta de 3%, também na base pró-forma.
Fonte: G1
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Justiça do Trabalho acata pedido de entidades e suspende reajustes no Saúde Caixa
A decisão saiu na noite desta terça-feira,
véspera da data em que os novos valores passariam a vigorar. Presidente da
Fenae destaca vitória, mas lembra que mobilização precisa continuar
“É
uma importante vitória dos empregados e das entidades representativas contra a
intransigência e o desrespeito da direção da Caixa”. Foi assim que o presidente
da Fenae, Jair Pedro Ferreira, recebeu a notícia da liminar judicial que
suspendeu os reajustes no Saúde Caixa. A decisão do juiz Renato Vieira de
Faria, da 22ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), saiu na noite desta
terça-feira (31) e atende ao pedido feito por Contraf-CUT, Fenae e sindicatos
de bancários, em processo impetrado na última sexta-feira (27).
Na ação, as entidades argumentaram que os aumentos no plano de saúde afrontam o
Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016-2018, que determina que mudanças desse
tipo sejam negociadas no Conselho de Usuários e na mesa permanente, mediante
apresentação de dados que apontem a necessidade. Em sua decisão, o magistrado concordou
que “se identifica no ato emanado unilateralmente pela parte ré (Caixa) a
contrariedade às cláusulas coletivas”.
Jair Pedro Ferreira reforça que o Saúde Caixa é atualmente superavitário,
motivo pelo qual os reajustes são indevidos. “Diferente do que a direção do
banco diz, inclusive em um e-mail enviado ontem pela Vice-presidência de Gestão
de Pessoas, estudos feitos por uma empresa contratada pela própria Caixa
mostram que os próximos anos serão de superávit. Essa história de resultado
financeiro desfavorável a médio e longo prazo não se sustenta. Importante
frisar que nossa mobilização precisa continuar”, afirma.
No cenário pessimista, segundo as projeções atuariais feita pela empresa
contratada pela Caixa, serão cerca de R$ 36,6 milhões de superávit neste ano e
R$ 13,8 milhões em 2018. No neutro, R$ 38,9 milhões e R$ 18,2 milhões,
respectivamente. E no cenário positivo, o plano será superavitário nos três
próximos anos: R$ 42,2 milhões em 2017, R$ 27,1 milhões em 2018 e R$ 13,4
milhões em 2019.
Na mensalidade, o que o banco propõe é um aumento de 2% para 3,46% da
remuneração base. Já em relação à coparticipação das despesas assistenciais, o
percentual passaria de 20% para 30%, e o valor limite de R$ 2.400 para R$ 4.200.
Dia
de Luta
Nesta terça-feira, em todo o país, empregados da Caixa realizaram um Dia de
Luta em Defesa do Saúde Caixa. No centro dos protestos, claro, o reajuste
indevido nas mensalidades e na porcentagem e no teto da coparticipação. “Demos
um recado claro de que queremos melhorias no plano de saúde, mas sem que
sejamos sangrados pela direção do banco. Também queremos mais participação e
transparência na gestão do Saúde Caixa”, afirma Dionísio Reis, coordenador da
Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
Segundo Dionísio, que também é diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo,
Osasco e Região, um dos avanços necessários é o Conselho de Usuários se tornar
deliberativo. “Hoje ele é apenas consultivo, e é evidente que a direção da
Caixa deseja que assim ele permaneça. A vitória da Chapa 2 na eleição encerrada
ontem nos dá esperança nesta luta, pois são pessoas comprometidas com essa e
outras reivindicações da categoria”, observa.
Fonte: Fenae.
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